A escalada faz parte do clube desde a sua fundação.
A Serra da Estrela sempre foi o palco principal, para a pratica de escalada no Clube de Montanhismo da Guarda, mas desde sempre os escaladores do clube procuraram novos desafios. A exemplo disso a realização da primeira ascensão de uma cordada portuguesa no Naranjo de Bulnes em 1983, efectuada por escaladores do CMG na mítica face Oeste.
O clube deu durante os anos 80 e 90 um forte contributo para a abertura de inúmeras vias clássicas em várias zonas do país. Foi criada a Escola de Escalada Caldeirão no vale da ribeira do Caldeirão (onde agora se situa a barragem) com uma boa diversidade de vias de escalada clássica com variados graus de dificuldade.
Nos anos 90, com o aparecimento da escalada desportiva e com a construção das paredes (interior e exterior) de escalada artificial do Pavilhão de São Miguel na Guarda, facilitou a iniciação à escalada a novos escaladores. O clube fez nessa altura um forte investimento em material de forma a poder responder melhor às novas necessidades.
Também nos anos 90, apareceram em Portugal, as primeiras competições de escalada desportiva onde o clube sempre se fez representar. Inicialmente nos opens de escalada organizados pelo Inatel, em algumas provas pontuais organizadas por outros clubes e mais tarde no campeonato nacional da Federação Portuguesa de Montanhismo e Escalada. As boas prestações dos escaladores do CMG, nos campeonatos nacionais levou a que alguns fossem chamados pela federação, a representar as cores nacionais em algumas provas internacionais.
De forma a promover e a incentivar a modalidade, o clube tem a funcionar todos os anos (de Setembro a Julho) a escola de escalada. Duas vezes por semana a escola funciona na parede artificial (interior) do Pavilhão de São Miguel, onde monitores do clube asseguram a iniciação à modalidade.
Os objectivos do clube no que respeita à escalada, passam por:
– promover a iniciação à escalada;
– apoiar a prática da escalada de competição;
– organizar actividades de escalada em vários locais de Portugal e Espanha;
– assegurar o funcionamento da escola de escalada.